... porque vou vê-los com os meus queridos amigos

... porque é alto-astral

... e porque a semana está a começar e precisamos de sorrir,

... aqui fica este miminho (ver o vídeo, que é uma delícia!)

http://www.youtube.com/watch?v=fXSovfzyx28

Sempre é possível que aconteçam coisas extraordinárias :-)

pal

http://www.youtube.com/watch?v=4ZjA0p_4YHU&feature=related

Eu também desconcordo :-)

pal

E temos Presidente… ainda que tenha sido eleito com 25% dos votos dos portugueses. Uma campanha triste como esta, só poderia redundar num resultado igualmente triste! A abstenção, uma vez mais, venceu e, ao contrário do Miguel Sousa Tavares que diz não ter qualquer respeito pelos abstencionistas, eu acho que era nesses que a classe política se deveria concentrar. Numa sociedade democrática, quando as pessoas escolhem não votar estão, no meu ponto de vista, a mostrar o descontentamento que sentem. Não será esta uma forma de dizer que não há uma identificação entre os cidadãos e aqueles que nos pretendem governar? Precisamos de alguém da sociedade civil que tenha demonstrado o seu valor e que agora esteja disposto/a a dedicar-se à vida pública, a servir o país. Seria interessante de ver, não acham?

Por agora, contentemo-nos com o “Não comento” ou “Ainda estará para nascer alguém que seja tão honesto como eu!”  - enfim, realmente, para quê comentar?

pal

(Não é bonito de se ler, aviso!)

Sei que esta não é a melhor forma para inaugurar oficialmente um blogue, mas que querem? Aproximam-se as eleições presidenciais, é sexta-feira, e apeteceu-me escrever para aqui um devaneio qualquer sobre o tema…

E se se concretizasse aquele pressuposto aparentemente impossível que o Saramago nos oferece no Ensaio sobre a Lucidez? Ou seja, e se de repente quase toda a gente resolvesse votar em branco? Não seria esta uma forma de mostrar este descontentamento generalizado que nos assola a todos? Em vez do queixume, do fado, da inevitabilidade deste destino que parece há muito estar traçado para o povo português?

Péssimas escolhas que temos feito ao longo destes anos todos. Péssima cultura que associa a vida política ao enriquecimento fácil e às ligações perigosas. Nos EUA chega aos cargos governativos quem se destaca primeiro na vida civil, por cá, primeiro faz-se carreira na política (é por isso que os nossos políticos são, em comparação, bastante mais novos) e depois, com os tais contactos, é-se colocado estrategicamente numa qualquer empresa, de preferência pública. É este o nosso Fado? Ou é simplesmente Triste? Mas que boga, vão lá votar :-(

pal

Como recusar tamanha generosidade? Se as minhas queridas amigas acham que tenho algo a dizer neste mundo virtual, então é porque devo experimentar esta coisa de ser "dona de um blogue"... mas quanta responsabilidade, Meu Deus! Como nunca fui dada a choques tecnológicos, sempre resisti um pouco a esta ideia de partilhar as minha entranhas mentais com todos os outros (quem me conhece sabe da saga do facebook, sobre a qual falarei um dia destes!), só que com tanta agitação no dia-a-dia, compreendo que faça sentido ter um ou outro cantinho que permita ir mostrando o que sentimos ou pensamos - este será o meu.

Obrigada, Sandrinha, por este presente. Tentarei estar à altura do desafio :-)

Muitos beijinhos e bom ano para todos!

... escreverei as primeiras palavras para te dizer que este presente digital pretende dar espaço a tudo aquilo que tens para dizer- e é tanto!

Sandra

:o))